OVNIs na Serra da Beleza (Parte 4)

Por Marco Petit

“Contatos dos Moradores” (Parte 1b)

Em uma noite do ano de 1977, aproximadamente às 20 horas e 30 minutos, Afonso A. M. Neves e seu pai desciam a Serra da Beleza em um Opala, com destino a Santa Isabel, quando notaram acima da Serra, à esquerda da estrada, uma luz esférica alaranjada. Logo depois notaram a presença de uma outra do mesmo tipo, já do lado direito. Os dois objetos começaram a seguir então o carro. Curiosos com o fenômeno, sem sentirem medo ainda, chegaram a parar o carro três ou quatro vezes para melhor observarem os aparelhos. Os OVNIs até então guardavam uma razoável distância. Mas quando resolveram parar o Opala mais uma vez, já após terem descido a Serra, um dos objetos se aproximou, ficando a uma altura inferior a 40 metros, por cima do carro. O aparelho lançou sobre o veículo um cone de luz branca de alta intensidade, mas que segundo Afonso não apresentava nenhum efeito térmico. Neste momento o carro, por mais que se tentasse ligar o seu motor, estava totalmente "morto". Só quando conseguiram empurrar o Opala para fora da emissão luminosa, o motor pegou, e puderam partir em direção à Santa Isabel. Logo em seguida, tanto o aparelho que estava mais próximo, como o que se mantinha mais distante, foram perdidos de vista.

Um dos momentos da experiência vivenciada por Afonso A. M. Neves e seu pai (Arquivo Petit).

Em um dia do mês de dezembro de 1980, bem próximo da região onde nós acampamos em nossas primeiras pesquisas, aconteceu um dos casos mais impressionantes. As protagonistas foram Irinéia Lopes de Almeida Mendonça e Maria Isabel Costa Vargas, sua cunhada. Irinéia, que estava passando uma temporada na Fazenda Arizona, administrada por um de seus irmãos, juntamente com sua cunhada, pôde observar por volta das 18 horas e 30 minutos, um objeto discóide que emitia intensa luz avermelhada. A nave foi descrita por ela como tendo a forma de "duas bacias" acopladas. Irinéia nos contou que não perceberam a aproximação do aparelho.

Quando notaram sua presença, o OVNI já estava sobre ela e a cunhada, a uma altura inferior a 10 metros, totalmente imobilizado. As duas testemunhas ficaram paralisadas, e tentaram gritar pedindo socorro, "mas o disco roubava as suas vozes". Após cinco minutos, o aparelho ganhou altura, velocidade, e rumou em direção à Conservatória, deixando as duas sob forte impacto emocional.

O prático de Veterinária Luiz Martins Farias, esteve da mesma forma bem próximo do fenômeno. Ao sair de Santa Isabel em seu carro com destino à Valença, em uma madrugada de 1982, observou à sua frente, a uns 3 km, uma luz redonda semelhante à produzida por uma solda elétrica, do mesmo tipo das reportadas por outras pessoas da região. Depois de alguns minutos, o fenômeno foi perdido de vista. Quando já passava nas proximidades da Fazenda Jaraguá, o aparelho voltou a aparecer e começou a seguir o carro, um fusca, chegando nos momentos de maior aproximação a menos de 10 metros de distância. Esta testemunha foi obrigada a dirigir o automóvel apenas com uma das mãos, pois a outra estava sendo usada para proteger os olhos da luminosidade emitida pelo OVNI, que acompanhou Luiz e seu carro até o ponto mais alto da Serra da Beleza, quando desapareceu ganhando altura.

A própria polícia militar teve também suas experiências. A 25 de março de 1986, por exemplo, os policiais militares Luiz Alberto de Araújo e José Carlos do Rego Neto, ao trafegarem na estrada que liga Santa Isabel à Conservatória, em uma viatura, observaram a uma distância de 150 metros uma nave em forma de disco, cuja parte central emitia intensa luminosidade na cor branca, apresentando na parte inferior em toda a sua volta várias luzes coloridas que ficavam piscando. O OVNI foi visto totalmente imobilizado pairando poucos metros acima da estrada, o que obrigou os militares, que subiam a serra, a parar o carro. Poucos segundos depois a nave desaparecia, deixando-os sob forte impacto.

Os policiais Luiz Alberto de Araújo e José Carlos do Rego Neto que encontraram que tiveram um encontro com um UFO na Serra da Beleza (Arquivo Petit).

Um dos primeiros casos de 1987 que travamos contato foi o protagonizado pelo comerciante e motorista de taxi Alberto Carlos da Silva, e pelo vereador João Batista Gomes Filho. O avistamento aconteceu na noite do dia 20 de fevereiro, uma sexta-feira, aproximadamente às 21 horas e 30 minutos. As duas testemunhas estavam saindo de carro de Santa Isabel com o objetivo de irem até Conservatória, quando notaram a presença de um objeto em forma de disco, pairando por cima do morro do "Cruzeiro", um dos pontos mais altos da região. Estacionaram o carro e ficaram observando o OVNI, que estava a aproximadamente 1 km de distância. A nave apresentava luzes das mais variadas cores, que não paravam de piscar de maneira alternada. Após uns 5 minutos o aparelho desapareceu no mesmo local em que estava sendo observado. Em seguida as testemunhas deram seguimento então à viagem. Logo após passarem pela "Pedreira", ponto da estrada de onde pode ser avistada parte da Serra da Beleza, voltaram a constatar a presença do OVNI. Estava aproximadamente a cerca de 3 km, na direção da Fazenda São José da Serra. Mais uma vez pararam o carro, e ficaram observando a nave, que parecia, a partir da posição das testemunhas, ter um tamanho aparente maior que o. da Lua. O OVNI ficou ali estacionado por cerca de 15 minutos, e desapareceu de maneira definitiva em seguida, sem deixar o menor vestígio de sua presença.

Ufólogo e Escritor, autor de 14 livros, que abordam diferentes aspectos da Ufologia Brasileira e Mundial, Presidente da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) e Coeditor da Revista UFO.

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